DE EXPERIÊNCIAS DIDÁTICAS
INSTITUTO DE LETRAS
15 de maio de 2010
PROGRAMAÇÃO
9h
Abertura
Mesa de
O espanhol na escola pública: práticas didáticas
Elda Firmo Braga e Viviane Fialho S. de Araújo (Rede Estadual)
Luziana Magalhães Catta Preta (Rede Municipal do Rio)
Viviane C. A. Lima e Dayala P.M. Vargens (Colégio Pedro II)
11h
Comunicações
13h30min
Minicursos
15h30min
Diálogo entre os saberes acadêmicos e saberes da experiência
Del Carmen Daher (UFF)
Maria Mercedes Riveiro Quintans Sebold (UFRJ)
Sara de Araújo Brito (UFRRJ)
Sorteio de bolsas de estudo no exterior
RESUMOS
COMUNICAÇÕES
ENSINO DE ESPANHOL/LE NA REDE PÚBLICA: PROPOSTAS DE EXPERIÊNCIAS BEM SUCEDIDAS
Coordenadora: Raabe Costa Alves Oliveira
Essa sessão visa mostrar diferentes experiências com o ensino de espanhol na rede pública que obtiveram êxito mesmo com as dificuldades enfrentadas pelo docente na realização de seu trabalho no ensino público, tais como falta de materiais, de interesse dos estudantes, de apoio entre a direção do colégio, entre outros. Foram quatro experiências desenvolvidas em diferentes âmbitos do ensino público: ensino fundamental, médio e superior com o objetivo de associar os objetivos do ensino de ELE com a realidade dos estudantes.
DESAFIO DE RELACIONAR OS GÊNEROS DO DISCURSO A FORMAÇÃO DE UM CIDADÃO CRÍTICO
Raabe Costa Alves Oliveira (PG-UERJ)
Ao ingressar como docente em uma escola pública do estado do Rio de Janeiro, verificamos que os alunos em sua grande maioria não possuíam perspectiva para terminarem o ensino médio e ingressar em uma universidade. Observamos que tal pensamento estava associado à sua baixa auto-estima e que por sua vez essa se relacionava a seu contexto sócio-econômico. Dessa maneira nos baseamos nos pressupostos trazidos pelas OCN’s (2006) que apregoa que o ensino de espanhol deveria estar vinculado ao papel formador que esse deve ter no currículo de ensino médio entendendo que o ensino de língua estrangeira contribui para a formação do cidadão. Assim escolhemos diferentes gêneros do discurso (Bakhtin, 1992) de forma que esses contribuíssem, para a auto-estima desses estudantes a fim de que os mesmos se sentissem mais seguros para enfrentar suas dificuldades e conflitos cotidianos.
A ANGRA DE TODOS OS REIS NA FOLIA DE REIS – O FOLCLORE POPULAR COMO MEDIADOR ENTRE ALUNOS E O ENSINO DE E/LE
Elissandra Lourenço Perse (PG-UERJ / SME-Angra dos Reis)
A entrada da Língua Espanhola no currículo escolar do Município de Angra dos Reis deu-se recentemente, em 2008. Tratando-se de uma região com grande potencial turístico e industrial, o ensino de línguas estrangeiras tem por finalidade preparar o aluno para o mercado de trabalho local. Contudo, o que fazer com a desmotivação daqueles alunos que vivem no interior do município, distantes do centro da cidade, sem perspectivas futuras e que não vêem funcionalidade no aprendizado de outros idiomas? Como aproximar esses alunos dessa língua estrangeira que possa contribuir de forma significativa para sua formação? Este trabalho trata-se de uma experiência realizada no Ensino Fundamental da Rede Municipal de Angra dos Reis em uma localidade distante do centro da cidade. Partindo de uma visão dialógica (BAKHTIN, 1982) e de que “os eventos interacionais não ocorrem de um vácuo social” (PCN-LE, 1998; OCN, 2005), buscamos através do folclore e da cultura popular local “desestrangeirizar” essa disciplina desconhecida que, na verdade, está presente no cotidiano dos alunos e do município.
A DIVERSIDADE CULTURAL DO MUNDO HISPÂNICO NAS AULAS DE E/LE
Raphaela Dexheimer Mokodsi (PG-UERJ / SME-Angra dos Reis / SME-Rio)
O trabalho aqui apresentado tem como objetivo expor algumas experiências realizadas em turmas de 2º segmento do ensino fundamental nas redes municipais de ensino do Rio de Janeiro e de Angra dos Reis. Apresentamos atividades desenvolvidas em sala de aula relacionadas à diversidade cultural do mundo hispânico, cuja culminância foi a apresentação de um evento em comemoração ao Día de la Hispanidad realizado em UEs de ambas as redes municipais. A partir do desenvolvimento de tais ações foi possível ampliar o universo cultural dos alunos assim como proporcionar a participação deles como sujeitos de diferentes manifestações culturais. Deste modo, ao se colocarem no lugar do outro, os alunos passaram a reconhecer outras formas de expressões culturais.
CURSO DE ESPANHOL/ LE PARA APRENDIZES AUTÔNOMOS: UM DESAFIO
Giselle da Motta Gil (PG-UERJ / SEE)
Apresentaremos a experiência do ensino de Espanhol/LE em um curso voltado para um público específico, professores da Pós-Graduação da UERJ. Proposta que tem como fundamento a compreensão de que pessoas habituadas à leitura e à expressão oral devem ter adquirido competências que facilitam o processo de compreender, falar e escrever uma língua estrangeira. Assim, nossa proposta tem como objetivo promover o processo de aprendizagem do Espanhol/LE valorizando o perfil profissional e um possível conhecimento de línguas estrangeiras por parte dos alunos. Por esse motivo, em nosso planejamento seguimos parâmetros diferenciados para o aprendizado de uma língua estrangeira, que não os regularmente utilizados em cursos livres de línguas. Partimos da compreensão do ensino a partir dos gêneros do discurso, oferecendo situações que favoreçam e estimulem a compreensão do papel dessa língua estrangeira no contexto das atividades profissionais e pessoais dos alunos.
SESSÃO DE COMUNICAÇÕES COORDENADAS 2 (RAV 112)
O PROFESSOR DE E/LE E SUA RELAÇÃO COM AS TICs
Coordenadora: Rita de Cássia Rodrigues Oliveira
Estas quatro comunicações têm por objeto refletir sobre como os professores de E/LE ministram aulas utilizando as TICs. Ao analisar trechos dos documentos educacionais oficiais (PCNs+ e OCNs) referentes a esse tema, debateremos as condições de sua aplicação em sala de aula. À luz do exposto, avaliaremos como o uso das distintas interfaces áudio-visuais contribuem para a formação dos professores de E/LE, uma vez que as TICs viabilizam o contato com as culturas hispano-falantes ao transgredir as fronteiras espaço-temporais. Analisaremos ainda o papel social exercido pelo professor de E/LE em cursos livres, através da utilização das TICs em sala de aula, questionando se este atua como docente mediador ou como instrutor. Discutiremos também a presença do hipertexto no material didático impresso de E/LE, visando apresentar possibilidades didáticas de trabalho em sala de aula usando as TICs.
TICS NOS DOCUMENTOS EDUCACIONAIS FEDERAIS: REFLEXÕES NO ÂMBITO DO ENSINO-APRENDIZAGEM DE E/LE.
Rita de Cássia Rodrigues Oliveira (UERJ)
Os documentos educacionais federais vigentes apresentam que algumas das competências e habilidades a serem desenvolvidas ao longo do ensino médio são entender, analisar criticamente e contextualizar a natureza, o uso e o impacto das tecnologias da informação e comunicação (TICs) na sociedade. Ainda que grande parte do trabalho com as TICs esteja especificamente voltada para os professores de informática, os documentos ressaltam a relevância dos docentes de línguas estrangeiras modernas para que tais competências e habilidades sejam de fato alcançadas. Nesse sentido, o objetivo desta comunicação é propor reflexões sobre alguns trechos das Orientações Curriculares Nacionais (OCNs) e das Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNsMais), tendo em vista aplicações das TICs ao ensino-aprendizagem de espanhol como língua estrangeira (ELE).
O YOUTUBE COMO INTERFACE DESTERRITORIALIZANTE QUE PERMITE O CONTATO COM “RECORTES DE LÍNGUA VIVA” EM E/LE
Marianna Montandón (USS-APEERJ)
O objetivo desta comunicação é o de refletir sobre a educação superior brasileira ao se apropriar de forma consciente das tecnologias de informação e comunicação (TIC). A proposta é apresentar atividades interativas na interface YouTube que permitam o contato com a pluralidade a partir dos “recortes de língua viva” y as manifestações culturais dos países hispano-falantes nas aulas de Formação de Professores de E/LE. Com a perspectiva da análise do discurso, utilizaremos o YouTube como estratégia didático-pedagógica que promove a construção do conhecimento e dos sentidos em linguagem audiovisual de forma relacional e crítica. Nosso interesse é o de provocar o aprendiz para que desenvolva novas referências e visões de mundo, ampliando sua competência sociointeraccionista pela cybercultura ao (re)pensar sua identidade brasileira.
APLICAÇÃO DAS TIC NAS AULAS DE ESPANHOL EM CURSOS LIVRES
Thiago Vinícius Costa Vieira (CLAC-UFRJ/ ITE Business/ CEI)
A leitura dos documentos oficiais referentes à educação brasileira (LDB 9.394/96, PCNs e OCNs), deixa evidente a preocupação para a existência de uma atividade docente de mediação entre o aluno e o conhecimento, em substituição à prática de transmissão vertical de conhecimentos. Dessa forma, ressalta o papel do professor como formador de alunos-cidadãos, plenamente conscientes de seus direitos e deveres. Esta comunicação tem como objetivo refletir, porém, sobre o papel exercido pelo professor em cursos livres, ambientes, em geral, onde não se consideram os documentos oficiais brasileiros, mas, documentos estrangeiros sobre ensino/aprendizagem de línguas - desvinculados, portanto, de nossa realidade cultural. Essa reflexão terá como objeto de análise a aplicação das TIC nas aulas de E/LE. Por fim, proporemos uma utilização das TIC mais próxima às propostas de nossos documentos oficiais, no que tange à formação de uma identidade cidadã.
O HIPERTEXTO NO MATERIAL DIDÁTICO IMPRESSO DE E/LE: UMA PROPOSTA DIDÁTICA
Andrea Galvão De Carvalho
O hipertexto se caracteriza por ser um texto eletrônico não-sequencial e não-linear, que possibilita ao leitor o acesso a inúmeros outros textos, através de links. Podemos afirmar que um texto é um hipertexto e vice-versa, entretanto não podemos desconsiderar as diferenças entre um e outro. Partindo das concepções supracitadas, a comunicação proposta por este documento visa analisar a presença do hipertexto no material didático impresso de E/LE, tendo como objetivo discutir a transposição dos hipertextos e propor atividades didáticas envolvendo o uso das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TCIs).
Projetos de ensino de E/LE: experiências didáticas
Coordenação: Dayala Paiva de Medeiros Vargens e Luciana Maria Almeida de Freitas
PROJETO OFICINA DE LEITURA EM ESPANHOL
Bruna Maria Silva Silvério (UFF)
Dayala Paiva de Medeiros Vargens (UFF)
Gabrielle Oliveira Rodrigues (UFF)
Luciana Maria de Almeida Freitas (UFF)
Patrícia Marcelino dos Reis (UFF)
Esta comunicação visa a apresentar um projeto que oferece oficinas de leitura em Espanhol como Língua Estrangeira a estudantes do Ensino Médio de escolas públicas conveniadas com a Universidade Federal Fluminense. O foco no desenvolvimento da compreensão leitora se justifica principalmente pela contribuição que pode aportar ao letramento do aluno e, segundo os PCNs (BRASIL: 1998), a competência leitora tem especial relevância na formação crítica do cidadão. Pretende-se que o aluno, ao lidar com os temas transversais, adquira consciência crítica que auxilie efetivamente seu posicionamento na sociedade. Os textos em espanhol são apresentados aos alunos e são propostas questões que dêem conta de variados níveis de leitura, proporcionando a construção do sentido. As atividades elaboradas estão sendo trabalhadas com excelente aceitação e rendimento, considerando a finalidade das oficinas.
ENSINAR E APRENDER ESPANHOL ATRAVÉS DE JOGOS E BRINCADEIRAS
Ana Carolina Barros Meireles (UFF)
Isabella Garcia (UFF)
Tatiane Almeida dos Santos (UFF)
Dayala Paiva de Medeiros Vargens (UFF)
Luciana Maria Almeida de Freitas (UFF)
A vigente comunicação vem apresentar o subprojeto Oficina de jogos e brincadeiras em Língua Estrangeira - Espanhol realizado no Colégio Universitário Geraldo Reis (UFF). Essa oficina integra o projeto “Espaços pedagógicos formativos: a formação de professores em articulação com as escolas públicas”, contemplado pelo Edital Prodocência da Capes/EB. O objetivo do subprojeto é desenvolver uma dinâmica de ensino baseada em atividades lúdicas, pois pretende, por meio do ensino da língua estrangeira, promover o desenvolvimento humano nas dimensões psicomotoras, intelectual, social e afetivo-emocional. Entende-se que as atividades lúdicas estimulam no aluno sua criatividade, a capacidade de interação e cooperação e a habilidade de fazer escolhas na nova língua que está sendo aprendida.
CENTRO DE IDIOMAS NO CEFET-RJ (UNED NOVA FRIBURGO): RELATANDO O PROJETO
Leandro da Silva Gomes Cristóvão (CEFET-RJ)
Esta apresentação pretende descrever o processo de elaboração do projeto de extensão Centro de Idiomas, da unidade de Nova Friburgo do CEFET-RJ. Serão relatados todos os passos trilhados pelos professores responsáveis pelo projeto até chegarem à formatação atual, bem como algumas experiências didáticas (a criação de um blog, por exemplo). Por estar vinculado às atividades de extensão da instituição, o projeto não deixa de levar em consideração os princípios das políticas de extensão, tal como as apresenta Nogueira (2000).
LITERATURA EM E/LE: “RECETAS” PARA UMA EFICIENTE ABORDAGEM LITERÁRIA
Priscila Prazeres Oliveira de Moraes (UERJ)
Ana Beatriz Simões da Matta (UERJ)
Este trabalho, à luz da discussão proposta por Santos (2007) e Candido (1995), pretende relatar uma experiência didática de utilização do texto literário em aula de ELE da turma 3 do Projeto LICOM/LETI-Espanhol, coordenado pelo prof. Antonio Andrade (UERJ). O texto literário, segundo Santos (2007), não deve servir como um material complementar de informação cultural, mas estimular o desenvolvimento da competência leitora e literária dos alunos. Acreditamos, ainda, com Candido (1995), que “o direito à literatura” deve ser entendido como uma necessidade, no sentido de que não há nação ou cultura sem um imaginário mítico, poético e ficcional. A experiência didática consiste na comparação de um texto literário com um não-literário. Utilizaremos duas “recetas” - a “receta de guacamole” e a “receta para la esperanza” de Jorge Salles – enfocando o uso denotativo e conotativo das palavras; a relação existente entre a poesia e seu título e as características do texto não-literário encontradas no texto literário.
ENSINO DE E/LE EM CONTEXTOS DIVERSOS: RELATOS DE EXPERIÊNCIAS
Coordenador: Fábio Sampaio de Almeida
DO LIXO AO LUXO. UMA EXPERIÊNCIA NA FEIRA INTERDISCIPLINAR DO COLÉGIO ESTADUAL FERNANDO MAGALHÃES.
Regina Célia de Lima e Silva (SEE / UNILASALLE)
Esta comunicação é o relato de um trabalho bem sucedido na Feira Interdisciplinar (FEMULT) que acontece todos os anos no CE Fernando Magalhães. A experiência realizou-se no ano de 2009 com os alunos do sétimo ano do Ensino Fundamental na disciplina de Espanhol. O grupo desenvolveu uma pesquisa sobre as vestimentas que fazem parte do folclore dos países latino-americanos. A partir dela produziram suas próprias roupas estilizadas, utilizando materiais que seriam descartados, como tampas de garrafa, latas de refrigerantes, etc. O tema da feira foi Ecologia e a idéia era desenvolver o sentido de cidadania e o cuidado com o meio ambiente.
NOSSAS RECEITAS
Susana Álvarez Martínez (Instituto Gay Lussac / UNIPLI)
Hoje em dia tornar o trabalho na sala de aula agradável em alguns ambientes escolares é significado de distribuição de pontos e anotações constantes. Mas nem sempre as coisas são assim. Como fazer do trabalho algo satisfatório não só para o nós como para todo o nosso público alvo? Nesta experiência didática com o 7° ano do Ensino Fundamental 2, em uma escola particular, alcançamos o objetivo que vai além do livro didático. Trabalhar com o léxico de alimentos e a gramática do Imperativo Afirmativo permitiu, mais uma vez, transformar o ofício em “isca”. Tudo isso para a própria persistência profissional e para os alunos entenderem mais uma vez a importância de aprender uma nova língua.
LITERATURA E LÍNGUA ESPANHOLA: UMA EXPERIÊNCIA QUE TRANSCENDE A DISCIPLINARIDADE
Arnete de Almeida Faria (Associação Educacional Dom Bosco)
Este trabalho relata a experiência didática com licenciandos da Faculdade de Letras (Português-Espanhol), na AEDB, cujos objetivos são: vivenciar as práticas teórico-metodológicas, refletir sobre a complexa formação e atuação do professor de língua espanhola na escola e como este valoriza e aplica os saberes de literatura espanhola na profissão. Após leitura dos parâmetros e orientações curriculares do MEC, cada grupo de alunos criou uma proposta de ensino de língua para um segmento (Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação para Jovens e Adultos/EJA) e escolheu um texto da literatura espanhola para ser usado, após análise sobre suas possibilidades culturais e linguísticas. A prática gerou discussões sobre os aspectos profissionais e identitários, as representações sobre teoria e práxis, o mérito da união de literatura e língua, as mudanças intra e interpessoais, e o valor de um amplo “saber” que reúna os conhecimentos, as competências e as atitudes, isto é, saber-fazer e saber-ser.
Y EN EUROPA, ¿CÓMO SE HACE? ENSEÑANDO A TRAVÉS DE SECUENCIAS PEDAGÓGICAS EN E/LE. ALGUNAS PISTAS PARA REFLEXIONAR.
Eliana Machado (Lycée Technique et Hôtelier de Monte-Carlo - Mônaco)
En Francia y en Mónaco trabajamos con secuencias pedagógicas: un conjunto continuo o discontinuo de secuencias articuladas entre ellas y organizadas alrededor de una o varias actividades con vistas a alcanzar los objetivos fijados por los programas de enseñanza gubernamentales. La presente comunicación tiene por objeto dar a conocer la experiencia de una ex profesora de español de la red pública paulista que desde hace más de diez años trabaja en Europa impartiendo clases de español en niveles que van desde el colegio hasta el segundo año universitario, es decir, desde el A1 hasta el C2 del Marco común europeo de referencia para las lenguas.
LEITURA NO ENSINO DE E/LE: O VERBAL E O NÃO VERBAL
Coordenadora: Maria Cristina Giorgi
JORNAL NA SALA DE AULA: ESTRATÉGIAS DE LEITURA.
Karla Cristina de Araujo Faria (FAETEC/ PG-UFF)
Nas aulas de língua estrangeira (LE), o jornal revela-se uma ferramenta interessante e eficiente de estudo, pois o aluno tem contato com a língua em seu uso corrente, em contextos diversos, além trazer para a sala de aula aspectos culturais de um determinado país e temas atuais. O jornal apresenta uma diversidade de textos em diferentes linguagens, devendo, portando, o seu leitor ir além da leitura do texto verbal. É importante que os estudantes sejam instrumentalizados na leitura do texto visual, sua análise, bem como na relação entre as linguagens. O objetivo deste trabalho é relatar experiências de ensino de LE, utilizando o jornal impresso e o digital. Tal estudo é baseado na teoria Semiótica Greimasiana. Para a análise de jornais, será necessário considerá-los como textos sincréticos, que são aqueles constituídos de várias linguagens e identificar as estratégias de leitura em textos sincréticos tanto no jornal impresso como no online.
A COMPREENSÃO LEITORA NO ENSINO DE E/LE: APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA PARA O ENSINO MÉDIO
Danielle Cardona de Almeida (FEUC)
O presente estudo aborda o ensino do Espanhol como Língua Estrangeira no Ensino Médio e suscita uma investigação sobre o procedimento didático-pedagógico eficaz a esse nível de ensino, na tentativa de romper com práticas arraigadas e apresentar um conjunto de reflexões que alimente a prática docente. Com base na normativa educacional brasileira e a partir da análise de dois livros didáticos, aponta-se o desenvolvimento da compreensão leitora com o propósito de levar à reflexão efetiva sobre o texto lido: mais além da decodificação do signo e das normas lingüísticas, pois o sentido de um texto nunca está dado, é preciso construí-lo a partir das experiências pessoais, do conhecimento prévio e das interrelações que o leitor estabelece com ele. Em suma, este trabalho sinaliza que o foco do processo ensino/ aprendizagem da referida disciplina seja a leitura, posto que essa habilidade comunicativa contribui significativamente para a formação da cidadania que o ensino médio almeja.
TRABAJANDO CON
Alice Moraes Rego de Souza (UERJ)
Flavia Oliveira Teófilo da Silva (UERJ)
Roberta Fraga de Mello (UERJ)
El presente artigo se destina a promover breves discusiones acerca de la importancia del trabajo con lectura de imágenes en la proposición de actividades pedagógicas para la enseñanza de E/LE. Se convierte indispensable desarrollar, en la escuela, abordajes que permitan la formación de un alumno capaz de posicionarse críticamente frente a variados lenguajes. Sobre eso, de acuerdo con los documentos de orientación y directrices para la enseñanza básica (OCNs y PCNs), se ha buscado definir algunos criterios con elementos significativos de imágenes, partiendo de teorías como las de géneros del discurso (Bakhtin, 2000), la noción de modelos de lectura, conceptos de la Semiótica (Santaella & Nöth, 1998) y, por último, la idea de circulación y producción de sentidos (ROCHA, 2006). Finalmente, se presentan algunos ejemplos de cómo proponer ejercicios de comprensión lectora de imágenes para alumnos de la enseñanza básica para incentivar reflexiones todavía más profundas acerca de dicho asunto.
LEITURA
Márcia Aparecida Tinoco Pereira Caetano (UFRJ)
NOVAS TECNOLOGIAS E LEITURA NO ENSINO DE E/LE: DIVERSIDADE DE OLHARES
Coordenadora: Viviane Fialho S. de Araújo
ENSINO DE ESPANHOL E BLOGS DA INTERNET: COMPARTILHANDO EXPERIÊNCIAS DIDÁTICAS
Charlene Cidrini Ferreira (CEFET - Uned N.I.)
Esta comunicação objetiva apresentar prática didática desenvolvida com turmas do 2º ano do ensino médio do CEFET – Uned NI. Como o eixo temático trabalhado foi a narração, focamos o estudo de notícias de importantes jornais em língua espanhola. A partir do texto “El nuevo contrato social del siglo XXI” (que destaca fatos sociais que, diariamente, aceitamos e não fazemos nada para mudá-los), os alunos buscaram uma notícia que retratasse um tema abordado no contrato. Depois, cada grupo elaborou uma notícia que relatasse uma solução para o acontecimento selecionado. Sabendo que a Internet participa cada vez mais do processo de ensino/aprendizagem de nossos alunos, foram criados blogs para publicação das produções escritas das turmas. O objetivo dessa produção, além do desenvolvimento da língua estrangeira, foi fazer com que os alunos compartilhassem na rede possíveis formas de romper com problemas da sociedade, despertando assim, para o seu papel de sujeito transformador do mundo.
INTERCULTURALIDAD Y TECNOLOGÍA - LAS TIC A SERVICIO DE
Verônica Rangel Barreto (IFES)
El artículo discute la interrelación entre Interculturalidad y Tecnología en los países hispanohablantes. Se indaga, entre otros aspectos, ¿de qué forma(s) las Tecnologías de la Información y de la Comunicación (TIC) pueden servir de soporte para el proceso de la Interculturalidad en dichas naciones hispánicas. Antes todo, hay que hacer un recorrido histórico-cultural de cada país de habla hispánica y, en un segundo momento, exponer, de forma pragmática, la presencia de las TIC, su función e importancia para el desarrollo de una competencia intercultural. Se parte de que interculturalidad es una interacción dinámica de respeto a la diferencia cultural, de actitud (auto) crítica ante la diversidad. Implica una postura dialógica, defendiendo la horizontalidad en las relaciones, sin que para ello, cada sujeto social haya que abrir mano de su identidad cultural al comunicarse. Es lo que denominamos hibridación cultural, que nos remite a la alteridad. Se tiene la globalización como eje generador de lo intercultural.
PESQUISA ORIENTADA: WEBQUESTS PARA O ENSINO-APRENDIZAGEM DE IDIOMAS
Fabiana dos Santos Matos Eugênio Cunha
Tendo em vista a nova configuração da sociedade contemporânea, é imprescindível que o professor se aproprie de novos recursos, unindo tecnologias digitais e ensino. Portanto, deve buscar conhecer as possibilidades que nos oferecem as novas tecnologias e sua aplicação no ensino-aprendizagem, considerando-as como instrumental para que os alunos se tornem críticos, reflexivos e investigadores contínuos nas suas áreas de atuação. É importante refletir que o simples uso da tecnologia não caracteriza uma prática inovadora. Diante desse panorama, esta comunicação tem como objetivo promover uma reflexão sobre a metodologia Webquest criada por Bernie Dodge, do Departamento de Tecnologia Educativa da Universidade de São Diego e sua contribuição no processo ensino-aprendizagem de idiomas.
ENSINO DE LEITURA EM AULAS DE E/LE À LUZ DE BAKHTIN, VYGOTSKY E WITTGENSTEIN 1 E 2
Wagner Barros Teixeira (UFAM)
Conforme a visão bakhtiniana, em consonância com as asserções dos PCN (BRASIL, 1998), a leitura é um processo interativo tanto entre as personagens envolvidas, quanto entre os vários textos e discursos que se entrecruzam durante esse processo. Neste artigo, que tem por objetivo verificar a ocorrência de práticas de ensino de leitura relacionadas com postulados bakhtinianos, wittgensteinianos e vygotskyanos, são analisados dois planos de aula de professores de Espanhol como Língua Estrangeira à luz de algumas das considerações desses estudiosos. Para atingir nosso obetivo, são levantados dados sobre variações nas concepções de linguagem e leitura durante o tempo, de forma a dar suporte histórico a nosso estudo, bem como elencados alguns postulados desses estudiosos, com vistas a fornecer escopo teórico necessário à fase seguinte, de análise de atividades e estratégias verificadas nos planos de aula dos professores colaboradores. Como metodologia de estudo, utilizamos o levantamento teórico bibliográfico e telematizado, e a pesquisa por meio da realização de protocolos verbais, como forma de coleta de dados.
FORMAÇÃO DO ALUNO CRÍTICO: EXPERIÊNCIAS NA ESCOLA PÚBLICA
Coordenadora: Viviane Conceição Antunes Lima
PARTICIPAR DA FORMAÇÃO DO CIDADÃO ALUNO: UM ATO DE COMPROMISSO COM UM FUTURO MAIS HUMANO.
Ana Elizabeth Dreon de Albuquerque (Cap-UERJ)
Mergulhados num mundo que já lhes traz uma tecnologia que para eles sempre existiu, muitos adolescentes acreditam que o mundo já nasceu assim: celular, MSN, Internet e sua rede de informações intermináveis. Para eles a dificuldade em imaginar um mundo sem essa tecnologia se assemelha à nossa para imaginar um mundo sem refrigerador ou fogão. Da mesma forma, acreditam eles que o mundo já nasceu com os direitos conquistados. Mas como fazê-los pensar sobre essas conquistas e a necessidade de conquistar outras mais numa aula de espanhol. O presente trabalho busca, através da apresentação do tema “violência de gênero”, chamar a atenção para o fato de que se nós, como educadores, instigarmos em nossos alunos uma visão mais reflexiva sobre o mundo em que vivemos e o quanto podemos atuar sobre a nossa realidade, estaremos contribuindo para avançarmos no caminho de um mundo mais humano.
ENSINO-APRENDIZAGEM DE ESPANHOL COMO VEÍCULO DE INCLUSÃO NO COLÉGIO PEDRO II
Claudia Estevam Costa (Colegio Pedro II / PG-UFRJ)
O ensino de Espanhol pode configurar-se como veículo facilitador da inclusão de alunos com deficientes visuais no Ensino Básico, mais especificamente em turmas regulares do Ensino Médio. No Colégio Pedro II se aceita anualmente uma média de sete a oito alunos deficientes visuais por ano no primeiro ano do Ensino Médio. Quase a totalidade opta pelo Espanhol como língua estrangeira e vivenciam a aprendizagem da mesma forma que os alunos videntes. A cada trimestre os alunos têm um trabalho mais elaborado para realizar em grupo e nesta experiência que realizamos deveriam produzir um vídeo, onde tratassem um dos temas trabalhados no trimestre letivo. Tendo em mãos várias orientações sobre o trabalho, duas alunas deficientes visuais produzem um vídeo muito interessante demonstrando uma capacidade extraordinária de criação e memorização, além da aprendizagem significativa do idioma, que até então não fazia parte de seu currículo escolar.
DISEÑOS DE PROPUESTAS DIDÁCTICAS EN
Maristela da Silva Pinto (UFRRJ)
Viviane Conceição Antunes Lima (Colégio Pedro II / APEERJ)
Viviane M. de Menezes Guimarães (Colégio Pedro II / SME)
Aprender una LE implica en mucho más que simplemente permutar palabras de la lengua materna por
ESCOLAS DE IDIOMA VERSUS ESCOLA PÚBLICA: RELATOS DE UMA EXPERIÊNCIA DE APROXIMAÇÕES E DISTANCIAMENTOS
Michele de Souza dos Santos Fernandes (UERJ)
Este trabalho é o relato de minhas experiências no ensino de ELE em escolas de idioma e em uma escola da rede pública estadual. O objetivo é descrever o trabalho desenvolvido nesses dois sistemas de ensino, traçando um paralelo que aponte para aproximações e distanciamentos entre eles, além de refletir sobre a necessidade da realização de um trabalho diferenciado na rede pública de ensino. Existe um número considerável de estudos que apontam para variadas estratégias e metodologias de ensino de LE, os quais auxiliam na elaboração de métodos utilizados por escolas de idioma. Contudo, na rede pública estadual, o ambiente de trabalho, os recursos disponíveis, a clientela e a falta de um plano de trabalho (projeto pedagógico) trouxeram quatro importantes questionamentos sobre o ensino de ELE nesse ambiente: Por que/ A quem/ O que/ Como ensinar em escolas públicas? Ao longo desse relato, busco mostrar como tais perguntas vêm sendo respondidas (ou não) através da minha prática diária.
SESSÃO DE COMUNICAÇÕES individuais 6 (Salão Nobre)
ESPECIFICIDADES NO ENSINO DE E/LE: ASPECTOS LINGÜÍSTICOS E DISCURSIVOS
Coordenadores: Sandro Marcio Drumond Alves e Doris Cristina Vicente da Silva Matos
LA GRABACIÓN DE ENTREVISTAS: EL ALUMNO DE TURISMO COMO REPORTERO CULTURAL
Antonio Ferreira da Silva Júnior (CEFET/RJ)
En esta comunicación pretendemos mostrar las etapas de una tarea desarrollada por los alumnos del Curso Superior de Turismo de CEFET/RJ Unidad Nova Friburgo con el objetivo de poner en práctica lo aprendido en relación al género entrevista y, aun, promover una reflexión sobre la dialectología del español. Elegimos la entrevista porque ese género permite que el profesor diversifique el soporte/ vehículo, sea escrito, oral; trabaje los mecanismos de cohesión y coherencia; enseñe la preparación anterior por parte del alumno/ entrevistador; destaque la interacción entre los sujetos involucrados en el proceso; posibilite tareas de transcripción y edición del texto; entre otras posibilidades. Con la contribución de los estudios de Concha Moreno (1998), planificamos una actividad para inculcar el futuro profesional de Turismo la idea de respeto a la diversidad cultural y la posibilidad de desarrollar distintas destrezas a partir de la grabación de entrevistas con informantes nativos.
O ENSINO DE ESPANHOL PARA FINS ESPECÍFICOS NA ACADEMIA MILITAR MILITAR DAS AGULHAS NEGRAS (AMAN)
Sandro Marcio Drumond Alves (UFS/PG-UFMG)
Doris Cristina Vicente da Silva Matos (UFS/ PG-UFBA)
A Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), situada na cidade de Resende-RJ, é o único centro de formação de oficiais combatentes de carreira do Exército Brasileiro (EB). Ao longo de sua preparação para o oficialato na AMAN, o cadete recebe aulas de línguas estrangeiras modernas (espanhol e inglês). Nossos objetivos neste trabalho estão centrados em: a) mostrar de modo panorâmico como é e como se dá a formação do futuro oficialato do EB; b) sistematizar diacronicamente o lugar do ensino das línguas estrangeiras na Academia Militar; c) descrever experiências de ensino e preparação de material de didático para fins específicos militares na AMAN; e d) Apontar a importância da inter/trans/multidisciplinaridade para construção de materiais e aulas de espanhol para fins específicos nesse contexto. A base teórica para elaboração desse trabalho parte de SANTOS (2000), GÓMEZ DE ENTERRÍA (2009) e DRUMOND ALVES (2009).
RECONHECIMENTO DOS VALORES TEMPORAIS-ASPECTUAIS DO PRET. COMPOSTO: EXPERIÊNCIA COM APRENDIZES DE E/LE
Caroline Parrini Ferreira (UFRJ)
Flávia Teixeira Paixão (UFRJ)
O pretérito perfeito composto (PC) é uma forma verbal que apresenta grandes divergências de uso entre as línguas românicas e também entre variantes geográficas — e sociais — de uma mesma língua. Relaciona-se a esse tempo o aspecto Perfeito (perfect, cf Comrie,1976), que indicaria, resumidamente, um estado presente como resultado de uma ação anterior. Contudo, atualmente, na variante peninsular podemos observar que esta forma verbal está veiculada a dois aspectos: o de perfeito e o de perfectivo (contexto temporal fechado e desvinculado do momento comunicativo). Inspiradas no trabalho desenvolvido e nos testes realizados por Kempas & Bartens (2007), neste trabalho, objetivamos examinar como e se os futuros profissionais de língua espanhola como língua estrangeira distinguem tais valores aspectuais veiculados ao PC.
O ENSINO DO E/LE NAS ESCOLAS PÚBLICAS: DIVERGÊNCIAS E MUDANÇAS QUE INCIDEM NA FORMAÇÃO EDUCATIVA DOS ALUNOS BRASILEIROS
Luciana Aparecida da Silva (SME-Rio)
O ensino da língua espanhola no Ensino Fundamental nas escolas públicas nos revela que a sociedade brasileira necessita observar ao viés os alunos; dito em outros termos, estes são identificados como “pessoas que vivem em periferias e com poucas possibilidades de obterem bons empregos ou ainda de concluírem faculdades”. Além disto, em abril de 2009 ocorreu o encontro de vários professores nas CRES para a seleção do livro didático de espanhol, que foi distribuído em março de 2010 a todas as escolas, cujo nome é “Saludos”, da Editora Ática. Para os alunos, corresponde a uma “novidade”, e também aos professores, a avaliação constante do que é ensinado, para a construção do elo educativo na população brasileira.
MINICURSOS
MINI-CURSO 1 (LIDIL - Laboratório 1)
TRABAJAR CON ARTE EN E/LE. INTERACTUAR A TRAVÉS DE DOCUMENTOS ICONOGRÁFICOS: UNA PROPUESTA DIDÁCTICA
ELIANA MACHADO (Lycée Technique et Hôtelier de Monte-Carlo - Mônaco)
La imagen fija (pintura, fotografía, publicidad, dibujo humorístico, portadas de libros y revistas) puede constituir para el profesor un importante corpus didáctico en la enseñanza de idiomas, ya sea vernáculo o extranjero, además de vehicular elementos culturales del país en cuestión. En efecto, dicho corpus, cada vez más presente en nuestra actividad cotidiana, permite al alumno expresarse naturalmente sobre lo que ve y opinar sobre el impacto que le causa tal o tal imagen. El presente cursillo propone compartir algunas estrategias para estimular la lengua de los alumnos, haciéndoles interactuar con sus compañeros de manera autónoma y eficaz e introduciendo, al mismo tiempo, la historia y la cultura hispánicas a través de los documentos propuestos. Los cuatro documentos elegidos son: El lienzo Las Meninas, de Velázquez y la relectura que hizo El Corte Inglés de dicho lienzo, y el Guernica, de Picasso, junto con el dibujo humorístico de Quino, quien lo utilizó en una de sus creaciones.
MINI-CURSO 2 (LIDIL - Laboratório 2)
ACTIVIDADES DIDÁCTICAS PERSONALIZADAS: UN COMPLEMENTO IMPRESCINDIBLE AL MANUAL DE ELE
BALTASAR PENA ABAL (Instituto Cervantes/ Casa D´España/ Colégio Andrews)
El objetivo de este mini-curso consiste en presentar propuestas concretas de actividades didácticas para la clase de E/LE. Partiremos del análisis de las lagunas encontradas en el manual de ELE Gente y Aula Internacional 3, de la Editorial Difusión, para proponer actividades didácticas que sirvan de complemento a dichos manuales y, al mismo tiempo, como refuerzo para el aprendizaje de nuestros alumnos, de cara a superar dificultades específicas de los alumnos brasileños de ELE. Este análisis parte de la reflexión acerca de tres aspectos fundamentales: ¿cómo impartimos nuestras clases?, ¿qué nos ofrece el manual que utilizamos y qué falta en él? ¿Cuáles son las necesidades específicas de nuestros alumnos? ¿Qué podemos hacer para superar las lagunas que presenta el manual que utilizamos?
MINI-CURSO 3 (LIDIL - Laboratório 3)
LA HERRAMIENTA DE LAS TIC EN LA ENSEÑANZA DEL ESPAÑOL COMO LE
VALÉRIA JANE SIQUEIRA LOUREIRO (UFS)
La enseñanza del español como LE encuentra un reto en el desarrollo de las destrezas comunicativas, pues se sabe que el estudiante aprende las normas y el funcionamiento de la lengua. Sin embargo, la cuestión es cómo proporcionar la enseñanza de E/LE que capacite a los estudiantes a expresarse e interaccionar en la lengua de forma consciente y autónoma (Kondo, 2002). Se demanda la relación entre la gramática y la práctica que se adecue a las necesidades y expectativas del alumnado mediadas por las competencias estratégica, discursiva y sociocultural. El uso de las TIC se convierte en un recurso que fomenta la enseñanza de la lengua llevando el intercambio de la interacción en clase. Los profesores utilizan la tecnología para recrear el material didáctico ajustada a la realidad del proceso interactivo, puesto que se ofrece estímulo e iniciativas a la enseñanza de la LE que les convierte en hablantes que interactúan en la sociedad de conocimiento e información (Peris, 1998).
MINI-CURSO 4 (LIDIL - Laboratório 4)
PREPARAÇÃO DE MATERIAL PARA O ENSINO DE ELE COM O APOIO DA INTERNET
ANDREA GALVÃO DE CARVALHO (UERJ)
CRISTINA VERGNANO JUNGER (UERJ)
RITA DE CASSIA RODRIGUES OLIVEIRA (UERJ)
Os documentos educacionais federais vigentes enfatizam a importância do desenvolvimento da leitura em língua estrangeira e do uso crítico das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs). No entanto, a realidade escolar nem sempre viabiliza a formação do leitor proficiente, ou permite um trabalho on-line com a Internet. Nesse sentido, o objetivo maior deste mini-curso é orientar propostas de elaboração de materiais de compreensão leitora para as aulas de espanhol como língua estrangeira, enfatizando principalmente o trabalho off-line com os textos retirados da Internet. O mini-curso se dará em três etapas: a) apresentação de conceitos teóricos pertinentes ao tema; b) elaboração de materiais para trabalho off-line; c) discussão das propostas elaboradas durante o mini-curso.
MINI-CURSO 5 (LIDIL - Laboratório 5)
HACER QUE LOS APRENDICES HABLEN
PAOLO TORRESAN (UNIVERSITA DI VENEZIA/UERJ)
Combinar producción oral y movimiento, utilizar apuntes escritos, hablar de sí mismos, llenar un vacío de información, crear presión comunicativa, son palabras-clave para motivar a los estudiantes a hablar un idioma extranjero. Además, repetir cuanto ya ha dicho estimula al aprendiz a asumir una actitud más exigente hacia su producción lingüística.
MINI-CURSO 6 (RAV 112)
¿A QUIEN LE TOCA JUGAR? ¡A MI PROFE DE ESPAÑOL! ACTIVIDADES LUDICAS PARA LA ENSEÑANZA DE E/LE
RENATO PAZOS VÁZQUEZ (Colégio Técnico da UFRRJ / PG-UFRJ)
Este taller va a presentar algunas actividades lúdicas para utilización en el aula y como tales propuestas pueden contribuir en el proceso de enseñanza/aprendizaje de una lengua extranjera. Se presentarán actividades en la práctica, con contenidos distintos de un nivel inicial que trabajan como propiciador de la desinhibición; estímulo para el desarrollo cognitivo; facilitador de las relaciones interpersonales y grupales; propiciador de la creatividad y aprendizaje significativa; favorecedor de la gramática contextualizada y garantía de participación. Luego, se presentan, a la vez, algunos escollos de trabajarse con actividades lúdicas y maneras para contornarlos como: dificultad del profesor para jugar, frustración de los alumnos tímidos frente a las propuestas, descrédito del lúdico en el aprendizaje y dificultad de conjugar el juego con la realidad del aula. Esas características serán apuntadas a lo largo de las presentaciones de las actividades, es decir, en la práctica real de un profesor dentro del aula de Español como Lengua Extranjera (E/LE).
MINI-CURSO 7 (RAV 114)
PRÁCTICAS INTERACTIVAS EN E/LE A PARTIR DE LA INTERFACE YOUTUBE LENGUAJE VERBAL Y NO VERBAL
MARIANNA MONTANDON (USS)
En esta oficina presentaremos actividades interactivas propuestas a partir de la interface YouTube como recurso didáctico pedagógico para la formación de profesores de E/LE. El objetivo es evaluar las contribuciones y limitaciones que el uso de esta estrategia pueda ofrecer a quienes quieran ampliar su competencia sociointeracionista y comunicativa. La perspectiva elegida para este fin es la del análisis del discurso. De esta forma, se crearán condiciones que promuevan la reflexión sobre el uso (no ingenuo) de las TIC a partir de los mass medios y dentro de ellos, de la interface YouTube. Observaremos la posibilidad de cambios de visiones de mundo y construcción de sentidos a partir del lenguaje audiovisual, tanto verbal como no verbal. Comprobaremos si tales prácticas son capaces de brindar autonomía y mejor adecuación a las situaciones concretas permitiendo (re)pensar la propia cultura e identidad por entrar en contacto con “recortes de lengua viva” de las culturas e idiosincrasias de los hispanohablantes. Sabremos se fueron provocados cambios y si estos produjeron la criticidad la construcción de su conocimiento significativo en la cibercultura.
REGULAMENTO
As
1) MUNDO ESPAÑOL (http://www.mundo-espanol.com/), en Buenos Aires. Este Taller se realizará desde el día 19 al día 23 de julio 2010. El ganador de la beca tendrá derecho a la participación del Taller en estas fechas. En caso de ausencia, el ganador perderá automáticamente la Beca ofrecida por Mundo Español. La beca incluye:
· 20 horas de clases donde se desarrollarán los siguientes temas:
o Temas complejos de gramática del español.
o Componentes del español rioplatense.
o El tango como puerta de acceso a la cultura argentina.
o Aspectos culturales de la región del Río de la Plata.
o Literatura y Peronismo
o Dictadura Militar del ’76 y sus alcances en la sociedad actual.
· 1 clase de Tango.
· 1 paseo académico al barrio de La Boca.
· Hospedaje en casa de familia o residencia estudiantil con desayuno.
· Excursión por la ciudad.
· Material educativo.
· Tasa de inscripción.
· Certificado.
2) ACADEMIA BUENOS AIRES (www.academiabuenosaires.com/), en Buenos Aires. El becario podrá hacer el curso en cualquier momento del año avisando con un mínimo de 2 semanas de antelación, comenzando los lunes.El horario del cursado es de 9.30 a 13.30 o de 14 a 18 hs, en función de la disponibilidad. La beca incluye:
· Curso de ELE de una semana, de 20 horas de duración, grupal;
· Material de aprendizaje (libros de estudio).
· Evaluación de nivel, oral y escrita, antes del curso.
· Exámenes opcionales al final de cada nivel y al final de su estadía.
· Certificado con la cantidad de horas tomadas y el nivel alcanzado (con nota, si aprobó el examen).
· Diccionario.
· Dos salidas extracurriculares por semana (recorridos guiados por diferentes barrios de la ciudad, visitas a museos, tango, asados, excursiones, etc.).
· Talleres: fonética, audio, conversación, narración oral
· Tutorías
· Acceso a internet en las computadoras de la Academia y WIFI.
· Bebidas calientes y frías.
· Acceso a la biblioteca y videoteca.
· Proyección de películas y debate una vez por mes.
· Ayuda con la organización de viajes por Argentina y Latinoamérica.
3) SET-IDIOMAS (www.set-idiomas.com.ar/), en Córdoba. El becario podrá hacer el curso en cualquier momento del año avisando con un mínimo de 2 semanas de antelación. El horario del cursado es de 9 a 13.30hs, dividido en dos módulos de 9 a 11hs. y de 11.30 a 13.30hs. La beca incluye:
· Curso de ELE de una semana, de 20 horas de duración, grupal.
· Actividades que se realizan después de las 14 y que estarán dentro de la beca: City tour, proyección de película, aprender a jugar a las cartas (truco y chinchón), tándem con estudiantes argentinos que estudian portugués, mateada.
· El material para el curso.
ATENÇÃO:
·
· Nenhuma
· Cada
· Na
· Para cada bolsa será sorteado um segundo nome, que ficará como suplente caso o primeiro não possa desfrutar da bolsa.
· A APEERJ não se responsabiliza por incidentes ocorridos durante a vigência das bolsas.
· Os
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